Nesta sexta-feira, 6 de junho de 2025, resolvi deixar um pouco o conforto do estúdio, a companhia dos meus amigos, a água gelada e o cafezinho, e fui para as ruas. Quem me acompanha há muito tempo sabe o quanto gosto da “pista”.
Tentei acompanhar o incansável e infalível prefeito da capital de todos os paraibanos, Cícero Lucena. Já vou logo avisando: é difícil acompanhar esse homem — ele anda muito rápido!
Chegando ao bairro dos Novais, bairro que conheço bem (pois foi onde meu pai cresceu), bati um papo agradável com o “Caboclinho”, tirando-o do seu veículo, que já estava de partida para cumprir outros compromissos da sua agenda política.
Em conexão com a Rádio CPAD FM, no programa CPAD Notícias, comandado pelo pastor Isaac Venerando e sua grande equipe, perguntei ao prefeito sobre o dia de hoje. Cícero falou da importância da reforma que está sendo feita na cozinha comunitária do Bairro dos Novais, e também apresentou números sobre quantas pessoas são alimentadas diariamente através desse importante equipamento público.
“Esse é o nosso jeito de governar”, destacou o prefeito Cícero.
Relembrei e agradeci ao prefeito, porque a palavra de Deus nos ensina a dar honra a quem honra. Falei sobre a Rua Nossa Senhora do Rosário, no bairro do Grotão — rua onde morei por alguns anos, na casa dos meus avós maternos, quando cheguei do Rio de Janeiro à Paraíba.
No ano passado, fiz uma cobrança junto com o então vereador e hoje secretário, Bruno Farias. Estivemos in loco naquela rua, entre outras. Mostrei a ele o descaso e o abandono que há muitos anos persistia naquele local.
É bem verdade que muitos prefeitos passaram por ali e nada foi feito. Tenho consciência de que é uma rua emblemática, de difícil acesso, e até mesmo carente de saneamento básico. Sei que não envolve só a Prefeitura, mas outros órgãos também.
Na época, o vereador me disse:
“Vereador não calça rua, mas vou sim fazer a solicitação. É um desafio que aceito.”
E hoje, graças a Deus e à honrosa gestão do prefeito, a Rua Nossa Senhora do Rosário está com cidadania. Era isso que faltava para aquele povo.
O prefeito comentou:
“Meu amigo Caveira, já fizemos muitas entregas. Inclusive, tem bairros que estão com mais de 100% das ruas calçadas. Esse é o nosso jeito de governar, essa é a forma responsável e eficiente de levar gestão para quem mais precisa.”
Como não poderia faltar, fiz uma pergunta de cunho político. Perguntei ao Caboclinho se ele atenderia o clamor da população e voltaria a pegar a caneta do Governo do Estado. Ele respondeu:
“Meu nome está aí. Vale salientar que, se eu deixar a Prefeitura para concorrer ao governo e vier a ser vitorioso, não vejo problema algum, pois serei um governador de todo o Estado — e também de João Pessoa. Afinal, é a capital de todos os paraibanos.”
Fui além. Perguntei se ele se recordava do tempo em que foi prefeito pela primeira vez, e que — por estar em evidência e ter grande aprovação — poderia ter sido candidato a governador. No entanto, abriu mão do projeto e apoiou Cássio Cunha Lima, pois fazia parte do mesmo grupo político.
Questionei:
“O senhor espera reciprocidade daqueles que hoje estão no grupo do qual o senhor faz parte?”
E o prefeito Cícero Lucena foi direto:
“Tenho uma bagagem grande, já fui quase tudo na política. Se o grupo entender que meu nome é o melhor, irei sem problema algum. Não tive vaidade naquela época, e não terei agora. Mas acredito que o projeto do governador João Azevêdo, esse modelo de gestão que está dando certo, deve continuar avançando. Estou pronto, caso o grupo assim entenda.”